sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Ansiedade nossa de cada dia



No dia a dia como psicóloga lido com pessoas ansiosas... para algumas o grau máximo da ansiedade é chamado síndrome do pânico. As pessoas sofrem, questionam, queixam, melhoram e tem coragem e humildade para pedir ajuda (não necessariamente nesta ordem).
            Essa tal ansiedade tem me conduzido a reflexões, compartilho com vocês e, espero que amplie um pouco sua consciência.
            Ansiedade existe! Faz parte da vida! Em boas doses é útil para a preservação da vida. Duvida?? Ela nos ajuda a ter um certo medo, um certo cuidado para não atravessarmos a rua quando o sinal está verde para os carros, por exemplo. Em doses altas tira o corpo do ‘equilíbrio’, desestabiliza...
            Cada pessoa traz sua história, seu sistema de crenças, valores; sugiro a pergunta: qual o valor, qual o sentido, qual a utilidade tem a ansiedade em sua vida?
            No exemplo da travessia: a ansiedade pode ser útil para observar, esperar o sinal e fazer seu percurso; mas também pode te impedir de caminhar. Impedir de chegar do outro lado, de fazer um caminho novo, de expandir seus horizontes.
            Ansiedade também me leva à palavra ‘anseio’ (desejo veemente, dic.) e, nessa antítese entre desejar tanto e não sair do lugar  pergunte-se: para que não posso sair do lugar? Aprendí em algum lugar da minha história que não posso ansiar?  Você acredita ser incapaz, não poder??
            Reflexões..... Meu anseio é que você também reflita e possa atravessar – sozinho ou acompanhado. Em algum momento pode ser necessário alguém para ajudar na travessia, não se envergonhe de pedir ajuda (certa!), pode ser o primeiro passo para o outro lado.
                                                                                                                         

Imagem: Google images