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Res-significar....
Abs,
domingo, 31 de julho de 2016
quarta-feira, 27 de julho de 2016
Res-significar

O nome é Res-significar, segundo o dicionário Aurélio "é dar outro significado"...
Como psicóloga acredito nesta possibilidade, gosto disso! Crescí ouvindo as pessoas dizendo "que pau que nasce torto, morre torto".... em algum momento da vida, comecei a duvidar, a questionar; afinal tantas pessoas renascem das cinzas, transformam a dor em possibilidade...
Quando a psicologia se tornou minha meta profissional, o res-significar passou a ser real. Vejo pessoas se ressignificando a cada dia, inclusive eu!
Isto não tem a ver com perfeição. Tem a ver com humanizar-se, reconhecer defeitos e qualidades, melhorar (ou tentar) a cada dia.
O hífen simboliza uma parada, um respirar, levantar...então vamos para frente.
Abs,
Aguardem..
Imagem: Google images
sexta-feira, 25 de março de 2016
PÁSCOA

Hoje, para os cristãos, é a chamada Sexta feira da Paixão;
o dia em que Jesus foi morto em uma cruz. Aquele dia em que a esperança para os
seguidores Dele foi embora, um dia triste, coroado de dor. Longos 3 dias na
expectativa que a promessa pudesse ser
verdadeira (um pingo de esperança!) e houvesse Ressurreição. E assim aconteceu,
em um domingo de Páscoa Jesus ressuscita, o motivo pelo qual cristãos do mundo
inteiro, renovam sua fé.
Ao longo dos anos, este sentido da Páscoa se esvaziou e
vemos uma batalha comercial para vender ovos de chocolate (divididos em prestações!!!).
Falar de morte, dor, falta de esperança não é algo
interessante. Mas todos nós vivemos estes momentos na vida. Aquele momento que
parece que faltou cor à nossa volta, os céus parecem chumbo! Já passou por
isto?
Vivemos em um mundo que a cada dia procura negar a dor;
porém não existe ressurreição sem a morte.
Para nossa vida há momentos em que é preciso acolher a
tristeza, acolher a angústia... é preciso sentir aquilo que dói. Cada dia mais
mascaramos a dor. Para evitá-la a sociedade de consumo te ensina a consumir
cada vez mais, a sociedade sem vínculos te ensina a ir em busca da próxima
aventura.
É preciso parar, morrer simbolicamente....colocar um
ponto final na relação, mudar de fase, mudar o rumo, aceitar que sua família é
exatamente desse jeito e tantos outros momentos. Pode ser extremamente doloroso.
Não há ressurreição sem dor, não há nova vida sem abrir mão
da velha.
Aproveite este dia e reflita... renove suas esperanças,
talvez você tenha que deixar algumas coisas morrerem!!
Imagem: Google
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
QUERO MINHA METADE!

Minha avó dizia que ‘todo balaio tem sua tampa’ (para nós
mineiros há outros ditados com o mesmo sentido)
Assim, a menina cresce esperando encontrar (ou ser
encontrada) pela tão sonhada tampa ou sua outra metade que vaga pelo mundo à
meia também!
A verdade é que não existe ninguém que irá nos completar,
não existe alguém responsável por nos fazer feliz. É preciso abandonar a
fantasia infantil para estar aberto às relações adultas. Continuar nesse ideal
de busca pela metade perdida não constrói relações saudáveis.
Quem espera que outro o complete, ao primeiro sinal de ‘falha’
sai em busca de outra tampa, de outra metade; pois acredita que falhar seja indício
de incompletude.
Quem almeja encontrar felicidade no parceiro (a); foge
quando o tempo fica nublado. Nublado podem ser os contratempos da vida, as dificuldades
pelas quais todos passamos em um momento ou outro. Pode ser o corpo que não é
mais o mesmo do início do relacionamento, pode ser a condição financeira, a saúde...
Se o parceiro (a) é responsável pela sua felicidade, ele
(a) não tem direito a errar, da mesma maneira que a criança acredita que papai
e mamãe são seres que são capazes de qualquer coisa e infalíveis!
Como adultos somos responsáveis por nós – pelas alegrias
e tristezas – pelas escolhas que fazemos. Somos responsáveis pela nossa parte
em cada relacionamento, é sinal de maturidade assumir o que é seu e parar de
responsabilizar/culpar o parceiro (a) por tudo o que deu certo ou errado (na
maioria das vezes, o outro é culpado quando algo dá errado).
Quando se torna responsável por você mesmo, sai da posição
infantil de buscar um parceiro (a) com função materna/paterna que te dê
garantias que não há monstros debaixo da cama.
O interessante nas relações afetivas é que as pessoas que
ocupam posição infantil se encontram com aquelas que ocupam a posição
maternal/paternal e irão construir essas relações infantilizadas que estão cada
vez mais comuns.
Preste atenção no papel que você ocupa, talvez seja o
momento de crescer. A psicoterapia sistêmica lança luz sobre as alianças, os
mitos, as lealdades familiares que contribuem para que alguns fiquem na posição
infantil. É possível fazer as pazes com o sistema familiar e seguir com sua
vida. Você faz parte da sua família, mas tem uma história a escrever.
Talvez você já tenha se acostumado a ser a criança da família,
amadurecer às vezes vem com uma crise; acredite: vale a pena ser gente adulta.
Imagem: Google images
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