sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Máscaras


O carnaval se aproxima, festa reconhecida pelo uso de fantasias, incluindo as várias máscaras que são utilizadas como crítica, brincadeira, sonhos ou simplesmente a vontade de ‘ser outra (o)’.
Mas será que só se usam máscaras no carnaval??
A notícia é que todos usamos máscaras em todo tempo...não no sentido negativo, quando alguns dizem que a pessoa é fingida, hipócrita,mascarada..
As máscaras fazem parte de nosso dia-a-dia..no trabalho usamos um tipo de máscara, que permite a cada um desempenhar sua função naquele ambiente; em família outra...não há problemas nisto. Já pensou se você agisse na família como se fosse no trabalho ou vice versa?
É preciso saber qual é a sua essência, quem você é! Só assim pode trocar de máscara sem que se sinta culpado, estranho, sem que acredite que em todos os ambientes e situações você deve ser (ou estar) sempre com a mesma máscara. A psicoterapia é uma ótima possibilidade para conhecer sua essência.
Foto:(Google images)

domingo, 6 de janeiro de 2008

Colheita


No texto anterior falei sobre Sementes, hoje quero falar sobre colheita...
Para se ter uma boa colheita é preciso cuidar das sementes, não basta plantá-las e esquecê-las... é preciso regar, cuidar, tirar as ervas daninhas, às vezes fazer uma cerca para impedir que sejam roubadas, pisadas...
Assim são os projetos, você precisa cuidar de cada um. Para uns é preciso muito tempo de investimento, para outros menos; mas é preciso cuidar!
A Bíblia diz que você só colhe o que plantou, então preste atenção... plante também amizades, amor, paz...na família, no trabalho, no dia-a-dia! São sementes importantes e farão toda diferença em sua vida.
Cuide de você: de sua saúde física, mental, psíquica e espiritual (para alguns esquecida), você precisa estar saudável para fazer uma ótima colheita.
Feliz 2008!!
Foto: Arquivo pessoal

domingo, 16 de dezembro de 2007

Saldo do ano


Final de ano chegando...a maioria das pessoas começa a contabilizar a vida, o que ganharam, o que perderam. Como ficou o saldo? Se a maioria dos projetos foi realizado chega-se a conclusão de que o saldo é positivo. Se a maioria dos projetos não foi realizado, o saldo é negativo. É uma matemática simples.
Porém, a vida não é medida em números dessa forma. Muitas vezes precisamos passar por algumas mudanças, antes que determinado projeto aconteça.
Pare e reflita! De repente você pode descobrir que o seu saldo não está negativo: você cresceu, amadureceu, abriu mão de coisas inúteis em sua vida e está se preparando para novos projetos.
A data no calendário pode mudar... Mas a vida continua, muitas conquistas dependem das sementes de hoje!!

Refaça suas contas.
(Foto: Arquivo pessoal)

domingo, 2 de dezembro de 2007

Borboletas

“Muitas vezes paramos um longo tempo de nossas vidas correndo desesperadamente atrás de algo que desejamos, seja um amor, um emprego, uma amizade, uma casa...
Muitas vezes a vida usa símbolos, acontecimentos que são sinais para que possamos entender que, antes de merecermos aquilo que desejamos, precisamos aprender algo de importante. Precisamos estar prontos e maduros para vivermos determinadas situações...
Se isto está acontecendo na sua vida, pare e reflita sobre a seguinte frase: “Não corra atrás das borboletas! Cuide do seu jardim e elas virão até você.”
Esse é um desafio para todos nós.... não acomodar e nem desesperar....tal qual um jardineiro, aprender a cuidar de nosso jardim no tempo e espaço que cada planta precisa para crescer e se desenvolver....

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Cem dias entre o céu e mar (klink,Amyr)

O livro conta a trajetória de Klink em sua busca de realizar o sonho de cruzar o Atlântico à bordo um pequeno barco:o Paraty.
De sua aventura fica a certeza de que quando se tem um sonho o universo conspira a seu favor para realizá-lo. Há uma série de ‘coincidências’ que acontecem com ele no exato momento em que ele precisava: pessoas trazem presentes, conhece pessoas que sabiam daquilo que ele precisava e, tantas outras que ele narra e são fascinantes.
Pensando na sincronicidade e nesta rede que vivemos, fato valorizado pela sistêmica, a trajetória de Klink nos mostra que isto é possível.
Outras situações importantes no livro: o fato de se estar sozinho por 100 dias no mar revela o quanto as pequenas coisas são importantes: bilhetes de amigos, velhas músicas, a hora de falar no rádio (ouvir gente), o convívio com os animais e o aprendizado com eles.
O ser humano se percebe como mais um no universo, fazendo parte ao invés de acreditar que é o melhor, que tem o controle de tudo. Klink aprendeu que os peixes ajudavam em sua travessia, sinalizavam a presença ou não de tubarões ou baleias e estas tinham um motivo para visitá-lo: a alimentação (pequenos moluscos que se agarravam ao barco)
A frase ‘navegar é preciso, viver não é preciso”, toma dimensões significativas e apóia a leitura deste livro.
A navegação é algo preciso, há precisão de coordenadas, de pontos, mas viver não traz nenhuma certeza, mas Klink diz que viver é fundamental!!
É um livro fantástico, com certeza nos ensina que é preciso viver a cada dia superando dificuldades, lutando, mas aprendendo a valorizar as pequenas coisas a nossa volta. Dando valor às pessoas que de uma maneira ou outra fazem parte de nosso caminhar.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Auto-estima

Muito se fala sobre auto-estima... várias pessoas discutem, debatem, escrevem... Corro o risco de ser repetitiva.
Mesmo correndo o risco, prefiro falar à omitir...afinal cada um tem o direito de ouvir vários pontos de vista e escolher o que mais combina com sua história.
Tenho chegado a algumas conclusões a respeito de auto-estima...minhas observações e experiências profissionais e pessoais têm colaborado nesse sentido..
Então, auto-estima para mim é como uma roupa...se eu usar uma roupa que não é minha, a sensação não é agradável...isso seria ‘baixa auto-estima’...ao contrário se a roupa é minha, combina comigo... ‘auto-estima em alta’.
No dia-a-dia são nos oferecidas vários tipos de roupas. O medo de não ser aceito pela família, pela sociedade, pelos amigos..muitas vezes nos leva a vestir ‘aquela roupa’ acreditando que basta um aperto ali, um conserto acolá...que a gente consegue usar...
Vestir uma roupa que não é meu número pode trazer uma sensação desagradável, tem algo que não encaixa (isso vale, para o modelo, o estilo). Quando você não atende aos desejos da família, da sociedade, com certeza será criticado. Para evitar tal risco, basta atender aos ideais dos outros...
Atender a esses ideais pode levar a uma prisão....corre-se o risco de ficar preso aos sonhos, projetos, crenças, palavras ditas dos outros...sem parar e refletir o que de fato são nossos projetos, sonhos.
Passamos a vida vestindo uma roupa que não nos cai bem, com medo de tentar trocar por uma outra...então passamos a vida acreditando que não temos o direito de trocar de roupa!
Afinal, minha família já se veste assim a tanto tempo! Todos usam esse modelo, não posso mudar! As mulheres (ou os homens) da família são assim!
Descubra qual a peça de sua roupa não combina com você. Pode ser hora de customizar!!

domingo, 9 de setembro de 2007

Sob o sol de Toscana

Perdas, dores, decepções....quem nunca vivenciou tais momentos.
A sensação de que o mundo caiu, o tapete foi puxado e ficamos sem nenhum ponto de apoio....nesses momentos parece que a possibilidade de reconstrução não existe.
Ficamos secos!
No filme Sob o sol de Toscana, tal sensação é maravilhosamente simbolizada. Após um divórcio, a personagem (Frances) vê seus projetos, sonhos, investimentos em um relacionamento desaparecerem diante de si...só restam a dor, a mágoa, a decepção, a raiva...
A primeira solução é lamentar-se, chorar, ter pena de si mesma... momentos que podem parecer úteis por um tempo...mas não para sempre!! A vida continua... parece clichê, mas é verdade. O mundo não pára por causa de nossa dor.
O segundo momento de Frances é investir em um novo projeto....a compra de uma casa em ruínas...nada mais simbólico para retratar como ela mesma se sentia.
Sutilmente o filme exibe uma torneira: sem água, enferrujada...falta vida. Frances também estava assim, sem o movimento e a beleza das águas...sem vida. Nada mais vital do que a água, nada mais maravilhoso.
A reconstrução da casa nos leva a caminhar junto com Frances na reconstrução de si mesma: novas possibilidades, novos sonhos, novos amigos, novos amores....
E a torneira começa a pingar.... há possibilidade! Sim, mesmo após as perdas, há possibilidades de recomeçar...é preciso se ver, se ouvir, se amar.
Aos poucos a torneira começa a jorrar água...traz vida! A casa ganha calor, alegria, amor.....a água inunda a vida de Frances.
Como você tem vivido? Há espaço para novos projetos em sua vida? Você parou em algum ponto e continua se consumindo na raiva, mágoa, sua torneira não tem uma gota de água?
Reconstrua....